A ONG Casa do Menino está
atendendo, gratuitamente, cerca de 70 alunos nas aulas didáticas de natação,
com foco nos princípios do esporte. A modalidade integra o quadro de atividades
desde o início do ano. Antes, o uso da piscina era somente recreativo. Segundo
a diretora pedagógica da ONG, Geyza Piccolo, o desenvolvimento das técnicas da
natação com acompanhamento de professores é uma importante ferramenta para auxiliar
no desenvolvimento físico e na formação social, principal objetivo da
instituição.
Além dos integrantes do
projeto Construindo Cidadania, que atende adolescentes de 12 a 14 anos e 11
meses ofertando oficinas pedagógicas sociais, as aulas atendem em parceria com
os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e também alunos de
demanda espontânea, que procuram a ONG demonstrando interesse em participar da
atividade.
Para as aulas, os alunos
precisam apenas estar com vestimentas adequadas à prática do esporte. Segundo a
ONG, o projeto atende adolescentes que não possuem condições financeiras de
comprar material necessário para as aulas. Por isso a Casa do Menino possui
equipamentos como toucas, óculos, prancha e espaguete, para que o desenvolvimento
das técnicas do esporte seja feito com toda a qualidade necessária.
A aluna Maria Eduarda
Gonçalves Brito, de 13 anos, faz aula de natação há oito meses e ama o esporte.
“As aulas de natação são muito boas. Ontem a professora passou um jeito novo na
hora de respirar e também já aprendi a bater as pernas do jeito certo na água.
Antigamente eu só nadava com os braços, e nisso também já melhorei muito. Os
esportes contribuem muito para a saúde da gente. ”
Segundo um dos professores
de Educação Física, João Paulo Libânio Nunes, que faz parte da parceria da
secretaria de esporte com o projeto Segundo Tempo, a natação é um exercício
completo. Ela ajuda no crescimento e na condição física, movimenta importantes
músculos do corpo e ainda auxilia na parte cardiorrespiratória. Mas além de um
esporte, a natação também representa uma mudança de vida, não só para os
adolescentes, como também para quem ensina.
“É uma satisfação enorme para qualquer profissional trabalhar com esse
tipo de projeto, que é benéfico tanto na parte física quanto na parte social.
Tentamos formar não só atletas, mas cidadãos”.
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